A política é o governo da opinião.
Carlo Bini (1806-1842)




sexta-feira, 25 de junho de 2010

Big Brother watching you in the SCUTS

Há hipocrisia na discussão dos chips nas chapas de matrícula, associando a sua colocação a um verdadeiro Big Brother, cujos olhos são desconhecidos.
Na verdade, nas sociedades contemporâneas já se vive num verdadeiro Big Brother: os cartões magnéticos permitem à entidade bancária saber onde, quando e quanto sobre uma dada operação bancária; os imprescendíveis telemóveis permitem saber onde estamos e até com quem estamos; já é significativo o número de Câmaras Municipais, de todos os quadrantes partidários,  que estão a implantar, por razões de segurança, sistemas de video vigilância que permitem monitorizar o que se faz sobre o seu alcance, entre as quais a de Coimbra e do Porto. Acresce as câmaras utilizadas na regulação do tráfego. É certo que o chip é de colocação obrigatória. Mas utilizar o argumento de o governo querer obrigar "os automobilistas a andar com Estado no banco de trás dos automóveis", como fez o líder da bancada do PSD, Miguel Macedo, é querer ignorar a realidade em que já vivemos. Mas sendo assim, antes o Estado que entidades privadas.